A sua fundação é atribuida aos árabes no Séc. X, durante o período da ocupação muçulmana do Garb Al Andaluz. Escavações arqueológicas ali realizadas recentemente fizeram surgir elementos que permitem atribuir-lhe uma ocupação deste a Idade do Ferro. Sobre o Castelo de Aljezur contam-se algumas lendas, uma delas atribui a sua tomada na madrugada de 24 de Junho de 1249, razão pela qual a padroeira de Aljezur é a nossa Senhora d'Alva. Para além dos aspectos relacionados com as suas origens e fins, destaca-se a magnífica vista panorâmica que proporciona.

Situada em pleno Centro Histórico marcado pelo tipicismo das ruas estreitas e pela cal das paredes, a Igreja da Misericórdia, cuja edificação foi autorizada por D. Sebastião em1573, constitui o grande marco religioso da Vila. A sua fachada bastante simples, onde se destaca a torre sineira do Séc. XVIII e o portal Estilo Renascentista, foi remodelada aquando das obras de beneficiação, após o terrmoto de 1755, e mais recentemente, já na década de 90. Anexo a este templo está situado o Museu de Arte Sacra, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Aljezur, onde se podem observar diversas alfaias religiosas de várias épocas, pertença da Misericórdia local e da Paróquia de Nossa Senhora d'Alva.

Situada na Rua do Castelo nº 2, esta Casa-Museu alberga um valioso espólio legado pelo pintor à sua terra natal aquando da sua morte em 1992. Destaque para as inúmeras peças antigas das mais diversas proveniências, das quais o artista era coleccionador, como os admiráveis móveis de vários estilos, loiças porcelanas de várias origens, pinturas e o atelier do artista.
O edifício, de linhas simples, é complementado por um pqueno jardim criado pelo antigo proprietário, onde se pode comodamente apreciar e usufruir de uma maravilhosa paisagem.

A funcionar no antigo Edifício dos Paços do Concelho (S´sc. XIX) integra, para alem da Galaria Municipal de Arte, a qual acolhe inúmeras exposições durante o ano, o Núcleo de Arqueologia e de Etnográfico. No primeiro estão expostos alguns objectos arqueológicos, com predominância da Idade do Bronze, do Período Mirense e da ocupação Muçulmana, (destaca-se a colecção de machados mirenses). O segundo Núcleo dispõe de uma interessante recolha de utensílios agrícolas utilizados pela população rural, assim como uma fiel reprodução de divisórias características das casas de outros tempos.

Construção do final do séc.XVIII, origem do núcleo urbano de Ingreja Nova. Interior de três naves, com imponente altar-mor. Valiosa imagem de Nossa Senhora da Alva (séc. XVII) ladeada por duas imagens do séc.XVII, provavelmente provenientes da antiga igleja matriz destruída em 1755. Capelas laterais com retábulos dos sécs. XVII/ XVIII provenientes do antigo convento da Nossa Senhora do Desterro, em Monchique. Pia baptismal manuelina (sec. XVI). Na sacristia, crucifixos dos sécs. CVII/ XIX. Do tesouro sacro faz parte um cofre eucarístico com incrustações de madrepérola e um cálice gótico, a que se adapta um ostensório do séc. XVII.